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Internacionalização universitária, relações institucionais e internacionais da Unilab com CPLP e demais países, especialmente de África

Cônsul estadunidense e gestão superior da Unilab estreitam parcerias

Jeffrey Lodermeier conheceu os Campi da Liberdade e de Auroras. Os diálogos pautaram programas de mobilidade favoráveis ao aprendizado da Língua Inglesa e à pesquisa e difusão de temas como Direitos Humanos, Acessibilidade, Diversidade e Inclusão.

Data de publicação  18/12/2021, 10:30
Postagem Atualizada há 3 anos
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O cônsul estadunidense de Cultura, Jeffrey Lodermeier, e a Vice-Reitora, Cláudia Carioca.

Na manhã dessa sexta-feira (17),  o cônsul estadunidense de Cultura, Educação e Imprensa do Escritório de Relações Públicas da Embaixada dos Estados Unidos no Nordeste, Jeffrey Lodermeier, esteve reunido com a gestão superior da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) no escritório da Reitoria, no Campus da Liberdade (CE). O oficial de diplomacia pública do Consulado Geral dos Estados Unidos no Recife, também fez visita à Universidade Federal do Ceará (UFC) na tarde de ontem, em Fortaleza. Com total domínio da Língua Portuguesa (o cônsul já atuou em Moçambique e Angola), Lodermeier demonstrou, por todo o encontro, a sensação de entusiasmo ao se deparar com o projeto da Unilab.

Estiveram presentes na reunião o reitor da Unilab, Roque Albuquerque; a vice-reitora, Cláudia Carioca; a pró-reitora de Relações Institucionais e Internacionais, Artemisa Candé Monteiro; o assessor de Relações Públicas e Assuntos Internacionais, Robério Nery; o chefe de Gabinete, Joaquim Torres; a vice-coordenadora do Núcleo de Línguas (NucLi), Kaline Mendes; o graduando em Engenharia de Energias e colaborador do NucLi, Gefferson Silva; além das professoras Larissa Nicolete (pró-reitora de Políticas Afirmativas e Estudantis) e Samia Nagib (vice-diretora do Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas).

Apresentação conduzida pela professora Artemisa Candé.

Apresentação conduzida pela professora Artemisa Candé.

O encontro iniciou com uma apresentação conduzida pela professora Artemisa Candé. A pró-reitora enfatizou as principais ações e programas de incentivo à Internacionalização promovidas pela universidade na atualidade (como o Programa de Acolhimento e Integração de Estudantes Estrangeiros – PAIE  e a Rede de Instituições Públicas de Ensino Superior -RIPES), e os números que fazem da Unilab uma universidade interiorizada e também internacional. Reforçou, ainda, os acordos de cooperação em andamento, afirmando que a universidade se move “ainda na perspectiva Sul-Sul, não perdendo de vista o norte global”, ao citar a aproximação de países como França e, agora, dos próprios Estados Unidos.

Durante toda a reunião, foi enfatizada a importância da promoção de programas de ensino e aperfeiçoamento da Língua Inglesa para todas as categorias da comunidade acadêmica (docentes, discentes e Técnicos Administrativos em Educação – TAE’s), tendo no NucLi o principal expoente desse trabalho. Segundo a professora Kaline Mendes, de todas as línguas promovidas pelo núcleo, atualmente a Língua Inglesa ainda é a mais procurada.

Em sua fala, Lodermeier enfatizou a centralidade do Brasil no debate de pautas como Direitos Humanos, inclusão, acessibilidade, gênero… “Temos, como diplomatas, uma responsabilidade de entrar em conversas honestas sobre a nossa história”, afirmou, citando a iniciativas da atual gestão do governo estadunidense. Lodermeier expôs uma gama de programas e potenciais parcerias entre a Embaixada dos Estados Unidos no Nordeste e a Unilab; o primeiro deles, em vias de execução, é a candidatura das professoras Larissa Nicolete e Samia Nagib ao Study of the U.S. Institutes (SUSIs), programa pelo qual estão concorrendo apenas três universidades do nordeste brasileiro – dentre elas, a Unilab.

Comentando sobre a possível participação no SUSIs com foco nos estudos de política internacional (estando ainda pendente a autorização do comissariado de Washington D.C. no processo), a professora Larissa Nicolete afirma que está “otimista” em relação ao processo, que promete estudos imersivos e intensivos no tema aplicado pelo tempo de 4 semanas. “Acredito que entender como funciona o processo de escolha das políticas internacionais estadunidenses para os ingressantes das universidades pode nos ajudar a criar novos parâmetros para transformar as políticas daqui”, afirmou a pró-reitora de Políticas Afirmativas e Estudantis da Unilab. Já a professora Samia Nagib está se candidatando para estudos na área de Economic and Business. “Só o fato de estarmos participando dessa seleção já é um ganho enorme!”, comemorou. O reitor Roque Albuquerque declarou já está pleiteando, junto ao programa, a futura participação de servidores TAE em processos como esse.

O cônsul Jeffrey Lodermeier ao lado do Reitor da Unilab, Roque Albuquerque.

O cônsul Jeffrey Lodermeier ao lado do Reitor da Unilab, Roque Albuquerque.

Jeffrey Lodermeier também destacou outros programas já existentes, que podem ser ampliados ou encontrar uma configuração particular no encontro com a realidade única da Unilab. Bolsas de pesquisa como a FullBright (da qual participa atualmente o professor James Ferreira Moura Júnior), programas como US Speakers e Education USA ou redes institucionais como as Universidades e Instituições Comunitárias de Ensino Superior Historicamente Negras (HBCU) são algumas das apostas de parcerias que podem funcionar a médio prazo. Também foram citados programas de apoio específico ao empreendedorismo negro, feminino e LGBTQIA+.

Fonte: Portal da Unilab

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