Cônsul estadunidense e gestão superior da Unilab estreitam parcerias
Jeffrey Lodermeier conheceu os Campi da Liberdade e de Auroras. Os diálogos pautaram programas de mobilidade favoráveis ao aprendizado da Língua Inglesa e à pesquisa e difusão de temas como Direitos Humanos, Acessibilidade, Diversidade e Inclusão.
Estiveram presentes na reunião o reitor da Unilab, Roque Albuquerque; a vice-reitora, Cláudia Carioca; a pró-reitora de Relações Institucionais e Internacionais, Artemisa Candé Monteiro; o assessor de Relações Públicas e Assuntos Internacionais, Robério Nery; o chefe de Gabinete, Joaquim Torres; a vice-coordenadora do Núcleo de Línguas (NucLi), Kaline Mendes; o graduando em Engenharia de Energias e colaborador do NucLi, Gefferson Silva; além das professoras Larissa Nicolete (pró-reitora de Políticas Afirmativas e Estudantis) e Samia Nagib (vice-diretora do Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas).
O encontro iniciou com uma apresentação conduzida pela professora Artemisa Candé. A pró-reitora enfatizou as principais ações e programas de incentivo à Internacionalização promovidas pela universidade na atualidade (como o Programa de Acolhimento e Integração de Estudantes Estrangeiros – PAIE e a Rede de Instituições Públicas de Ensino Superior -RIPES), e os números que fazem da Unilab uma universidade interiorizada e também internacional. Reforçou, ainda, os acordos de cooperação em andamento, afirmando que a universidade se move “ainda na perspectiva Sul-Sul, não perdendo de vista o norte global”, ao citar a aproximação de países como França e, agora, dos próprios Estados Unidos.
Durante toda a reunião, foi enfatizada a importância da promoção de programas de ensino e aperfeiçoamento da Língua Inglesa para todas as categorias da comunidade acadêmica (docentes, discentes e Técnicos Administrativos em Educação – TAE’s), tendo no NucLi o principal expoente desse trabalho. Segundo a professora Kaline Mendes, de todas as línguas promovidas pelo núcleo, atualmente a Língua Inglesa ainda é a mais procurada.
Em sua fala, Lodermeier enfatizou a centralidade do Brasil no debate de pautas como Direitos Humanos, inclusão, acessibilidade, gênero… “Temos, como diplomatas, uma responsabilidade de entrar em conversas honestas sobre a nossa história”, afirmou, citando a iniciativas da atual gestão do governo estadunidense. Lodermeier expôs uma gama de programas e potenciais parcerias entre a Embaixada dos Estados Unidos no Nordeste e a Unilab; o primeiro deles, em vias de execução, é a candidatura das professoras Larissa Nicolete e Samia Nagib ao Study of the U.S. Institutes (SUSIs), programa pelo qual estão concorrendo apenas três universidades do nordeste brasileiro – dentre elas, a Unilab.
Comentando sobre a possível participação no SUSIs com foco nos estudos de política internacional (estando ainda pendente a autorização do comissariado de Washington D.C. no processo), a professora Larissa Nicolete afirma que está “otimista” em relação ao processo, que promete estudos imersivos e intensivos no tema aplicado pelo tempo de 4 semanas. “Acredito que entender como funciona o processo de escolha das políticas internacionais estadunidenses para os ingressantes das universidades pode nos ajudar a criar novos parâmetros para transformar as políticas daqui”, afirmou a pró-reitora de Políticas Afirmativas e Estudantis da Unilab. Já a professora Samia Nagib está se candidatando para estudos na área de Economic and Business. “Só o fato de estarmos participando dessa seleção já é um ganho enorme!”, comemorou. O reitor Roque Albuquerque declarou já está pleiteando, junto ao programa, a futura participação de servidores TAE em processos como esse.
Jeffrey Lodermeier também destacou outros programas já existentes, que podem ser ampliados ou encontrar uma configuração particular no encontro com a realidade única da Unilab. Bolsas de pesquisa como a FullBright (da qual participa atualmente o professor James Ferreira Moura Júnior), programas como US Speakers e Education USA ou redes institucionais como as Universidades e Instituições Comunitárias de Ensino Superior Historicamente Negras (HBCU) são algumas das apostas de parcerias que podem funcionar a médio prazo. Também foram citados programas de apoio específico ao empreendedorismo negro, feminino e LGBTQIA+.
Fonte: Portal da Unilab
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