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Internacionalização universitária, relações institucionais e internacionais da Unilab com CPLP e demais países, especialmente de África

‘A internacionalização universitária entrou no calendário de eventos da Unilab’ foi destaque no encerramento do II Seminário de Internacionalização

Data de publicação  19/10/2023, 09:54
Postagem Atualizada há 12 meses
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No último dia 6, o encerramento do II Seminário de Internacionalização Universitária da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), ocorrido no Campus das Auroras, em Redenção/CE e transmissão via Unilab Oficial, sob a temática: “Internacionalização da Unilab e a cooperação educacional entre países”.

Para o encerramento, houve a colaboração de Dalila Andrade Oliveira, diretora de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (CNPq/MCTI) e de José Cleiton Sousa dos Santos, docente do Instituto de Engenharias e Desenvolvimento Sustentável (IEDS/Unilab), sob a mediação do Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (Proppg/Unilab), Carlos Henrique Lopes Pinheiro.

Dalila Oliveira (CNPq/MCTI), Carlos Henrique Pinheiro (Proppg/Unilab) e José Cleiton Sousa (IEDS/Unilab)

De início, algumas egressas internacionais deixaram suas experiências vivenciadas na Unilab, além de apresentarem suas contribuições aos lugares e profissões que atuam nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) que são parceiros da Unilab. Foram elas: Marlene José (São Tomé e Príncipe), Yolanda Garrafão (Guiné-Bissau), Rolanda Domingos (Moçambique) e Ailene Rosa (Cabo Verde). Confira as participações!

A guineense e egressa do curso de Yolanda Garrafão

Entre as participantes, temos Yolanda Garrafão – egressa do curso de bacharelado em Humanidades e do curso de licenciatura plena em Sociologia da Unilab, no Ceará; fez mestrado de Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e, retornando ao seu país de origem, atua como professora universitária da Universidade Lusófona Guiné-Bissau, além de ser professora de ensino médio da Unidade Escolar 23 de janeiro, em Guiné-Bissau.

Dalila Andrade Oliveira – diretora da  CNPq/MCTI

Internacionalização da Pesquisa

Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Carlos Henrique Lopes Pinheiro, as ações do corpo da Unilab busca, além do crescimento, sobretudo a consolidação. “Não adiante crescer e não se consolidação. Somos uma universidade que vem crescendo no ensino de graduação, na pesquisa e na pós-graduação. Um de nossos desafios e prioridades é buscar a consolidação do que temos. Em destaque, desde o primeiro dia do Seminário, notei que um dos pontos mais tocados foi a “internacionalização da pesquisa”. Que só acontece se houver uma rede de parcerias – um conjunto de atores e instituições participando. Não se faz internacionalização sozinho!”.

No contexto da Internacionalização da pesquisa e as parcerias em rede, Dalila Andrade Oliveira – diretora da  CNPq/MCTI, doutora em Educação declarou que “a Unilab e a Unila não universidades muito importante para nós. Elas já nasceram para promover a internacionalização, contudo é um seguimento que internacionaliza ainda muito pouco. Estamos dando uma atenção maior atenção, neste momento de defasagem quanto atendimento aos continentes, para cooperação Sul-Sul. Precisamos de políticas focalizadas”, esclareceu Dalila Oliveira – diretora da  CNPq/MCTI.

Segundo Dalila, o programa Ciências sem Fronteira (CsF) – que ofereceu bolsas de estudo para iniciação científica em universidades de excelência fora do país (graduação e pós-graduação) foi o programa brasileiro mais importante de internacionalização, que marcou o surgimento da Unilab e Unila e que teve o maior aporte financeiros, que injetou recursos na internacionalização brasileira.

A exemplo promissor do beneficiado pelo programa Ciências sem Fronteira – no âmbito da pesquisa e internacionalização – foram as conquistas apresentadas pelo docente do IEDS, José Cleiton Sousa dos Santos – tem seus projetos de pesquisa concentrados nas áreas de Química, ensino de Química, Engenharia Química, Engenharia Enzimática e processos biotecnológicos.

Através deste programa consegui cursar o Doutorado sanduíche e formar uma rede de colaboração, conseguindo formar um Curriculum diferenciado”, declarou José Cleiton Santos – (professor do Programa de Pós-Graduação em Energia e Ambiente (PGEA/Unilab).

Eis que estamos no momento pós pandemia, para Cleiton, foi um momento muito crítico da Ciência, Tecnologia e Inovação, onde “teve muita desacreditação na Ciência e desmotivação. Esse é um momento de retornar esse incentivo pela base. Nossa base é a graduação, até a gente chegar ao fortalecimento dos programas de pós-graduação, até chegar com experiência para se envolver em projetos internacionais e de rede. Unilab tem a vantagem de ser uma universidade internacional”, enfatizou Cleiton.

Como exemplo prático de estudantes que conquistaram uma bolsa em programas de intercâmbio, temos o egresso do curso de bacharelado em Engenharia de Energias, vinculado ao IEDS/Unilab, Thales Rocha, que cursou um período pelo Programa de Cooperação Franco-Brasileira para a Formação Tecnológica e Pesquisa em Engenharia (Brafitec/Capes – IFCE/UFC/Unilab) e, após formado foi contratado por uma empresa francesa e ainda está fazendo pesquisa pelo Programa de Doutorado Direto Empresarial (CNPq) na França.

Pesquisa em Rede

Estiveram presente como convidados, os professores parceiros dos projetos coordenados pelo professor Cleiton Silva: Luiz Gonzaga F. Lopes, coordenador de Pesquisa e Rodrigo Otávio Rêgo, coordenador de Intercâmbio e Convênios Internacionais, ambos da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Já na explanação de “ser Internacional x fazer a Internacionalização”, Rafael Pinto Duarte, chefe da Assessoria Internacional do Serviço Geológico do Brasil (SGB), tendo atuado como Consultor em Cooperação Internacional no Ministério da Educação (MEC), trouxe a temática: “Plano de internacionalização universitária: elaboração e implementação”.

“Não dá para pensar internacionalização só mandando gente para fora. Se não houver fixação de conhecimento ou desenvolvimento das capacidades de produção de saber, vai-se ter uma internacionalização muito limitada”, Esclareceu Rafael Duarte.

Como uma universidade classifica as diversas modalidades de internacionalização? Neste sentido, Rafael Duarte explanou, a que ficou a cargo, de definir as diretrizes do que são: mobilidade, intercâmbio e cooperação.

Diante das ações e esforços realizados para a execução e fortalecimento da internacionalização da Unilab, a qual está há 13 anos como missão institucional, conforme a lei de criação (Lei 12.289/2010).

Na finalização dos trabalhos, a guineense e pró-reitoria de Relações Institucionais e Internacionais (Prointer), Artemisa Cande Monteiro, fez a leitura das demandas de internacionalização da Unilab, que foram discutidas ao longo desta segunda edição, entre elas: Promover a internacionalização como área de estudo; Incentivar a cultura de internacionalização; Estimular a internacionalização em todas as direções; Encorajar a integração dos atores de internacionalização; Mapear as demandas dos agentes de internacionalização; Buscar fontes de financiamento da internacionalização; Atualizar os regulamentos do processo de internacionalização; Promover a internacionalização dos PPCs; Promover a internacionalização da Pesquisa; Ampliar parcerias nacionais e internacionais; Desenvolver ações de combate ao racismo, à xenofobia e à homofobia; e, aprimorar os indicadores de internacionalização.

“A internacionalização universitária entrou no calendário da Unilab, como evento desta universidade” – Artemisa Monteiro

Segundo Roque Albuquerque, reitor da Unilab, temos feito muitos avanços até aqui. “Não podemos deixar que, não somente que pare, mas que corra o risco de retrocesso. Hoje temos diretrizes, docentes/pesquisadores, discentes e recursos (disponibilizados e destinados para a CPLP) e a fundação que poder gerenciar o recursos. Precisamos de condições para executar a mobilidade”, enfatizou Roque.

Aos internacionais e demais, Roque enfatizou que “é importante, uma vez que essa bandeira está erguida na Unilab, que vocês lutem com toda força e todo custo, se necessário, não deixar que essa bandeira baixe. E que a gente entenda que nós somos internacionais por DNA”.

Em ação cultural e artística, os estudantes internacionais do projeto de extensão “Vozes d’África” da Unilab, realizaram sua apresentação. O projeto é coordenado, desde o início pela professora do IHL/Unilab/CE, Artemisa Monteiro.

Outras informações na página do evento.

 

Fonte: Portal da Unilab

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